PABLO RODRIGO
O Partido Social Democrático
(PSD) realiza, nesta sexta-feira (11), o seu primeiro grande ato de filiações
em Mato Grosso desde a sua reestruturação, sob a liderança do vice-governador
Carlos Fávaro (PSD). O ato está previsto para acontecer às 19h, em um
hotel da capital.
Entre as lideranças que
irão aderir à legenda estão o suplente de deputado federal, Augusto Curvo, o
Tampinha, que deixará o PDT, assim como os deputados estaduais Wagner Ramos e
Ondanir Bortolini (Nininho), ambos do PR, e Leonardo Albuquerque, também do PDT. O vereador de Cuiabá, Domingos
Sávio (SD), vai oficializar a sua ida para o PSD durante o evento. Todos
migram para a sigla após articulação de Fávaro, presidente da Executiva
Estadual do partido.
Ainda estão previstas
filiações de prefeitos e vereadores do interior do Estado. Os nomes não foram
revelados por Carlos Fávaro. O social-democrata, entretanto, garantiu que haverá
surpresas. “Desde que assumimos o PSD no
Estado, estamos trabalhando para fortalecer a sigla e, principalmente, construir
um projeto que seja de interesse da população. Por isso, estamos buscando vereadores, prefeitos, deputados e lideranças sociais que possam contribuir com
o nosso projeto para um Mato Grosso melhor”, explicou Fávaro.
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O vice-governador Carlos Fávaro colocou o PSD como principal legenda na base de apoio ao governo Taques (PSDB) (Foto: Assessoria) |
O deputado federal
Victório Galli (PSC) e o senador Blairo Maggi (PR) também eram cotados para se
filiar ao partido. Ambos já descartaram a possibilidade. O cristão afirma que optou
por permanecer em seu partido de origem por consideração às lideranças
políticas que lá estão. “Eu vou ficar para conversas com lideranças, levando em
consideração os trabalhos que já venho realizando. Se dependesse somente de
mim, iria”, garantiu.
Uma forte articulação
nacional e local buscou trazer Maggi para o PSD. O convite foi feito pelo
presidente estadual da legenda, Carlos Fávaro, e teve a chancela do líder nacional, o ministro das Cidades, Gilberto Kassak. O senador, entretanto, já
descartou a possibilidade. O desejo do republicado era migrar para o PMDB, mas
ele recuou da ideia para evitar um racha interno dentro do Partido Republicano
(PR).
Esse troca-troca de
partido só é possível graças à reforma política aprovada pelo Congresso
Nacional, que chancelou a chamada janela. Ela permite a mudança de legenda sem
a perda do mandato eletivo.
Os interessas têm até o dia 1º de abril para efetivarem a troca, conforme Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pelo Congresso Nacional. A medida beneficia principalmente os vereadores, tendo em vista a eleição municipal de outubro.
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