LETÍCIA DAMACENO
Sabe-se que as novas tecnologias facilitam - e muito - a vida das pessoas. Nas escolas e universidades, elas contribuem para as diversas pesquisas que são realizadas pelos alunos. Antes dessas tecnologias, qualquer estudo durava, normalmente, o dia inteiro, e só era viabilizado por meio de livros enormes e velhos.
Com os avanços, a utilização dos computadores e smartphones tornou-se constante no ambiente
escolar e universitário. O uso dos celulares em sala, por exemplo, tem sido frequente, e para
muitos professores o ato provoca certo incômodo, uma vez que
os alunos deixam de prestar atenção no conteúdo para conversar com os amigos.
De acordo com Gracielly Soares, estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade Fede ral de Mato Grosso [UFMT], “o uso de celular é
necessário em caso de aula monótona, pois assim permite que o aluno não durma
durante a aula e não incomode tanto os professores”.
De acordo com Gracielly Soares, estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade Fede
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No Instituto de Linguagens [IL], o horário do intervalo é reservado para conversas pessoais e virtuais [Foto: Letícia Damaceno] |
O fato é que o aumento da venda de smartphones tem ocorrido em grande proporção no país. As pessoas ficaram dependentes desse aparelho para quase tudo. Logo, o uso do equipamento também começou a fazer parte das rotinas em salas de aula, seja para pesquisas, ou para conversar com os amigos.
Segundo Sara Espirito Santo de Paula, estudante de Publicidade e Propaganda da UFMT, “a tecnologia em si já é um grande avanço para nós, estudantes, pois permite toda amplitude que a gente pode ter no nosso conhecimento. E o computador, a internet e até mesmo o celular, que é bem mais prático e fácil de carregar, facilitam o processo de pesquisa dentro da sala de aula e permitem também a interação imediata com o professor”.
Sara Espirito Santo, acadêmica de PP, põe à prova um dos diversos aplicativos do seu celular [Foto: Letícia Damaceno] |
Ocorre que há uma longa e eterna discussão sobre esse assunto e há muitas versões a serem ouvidas sobre o fato. Se por um lado existem professores que não se incomodam com o uso dos celulares dentro da sala de aula - desde que o estudante não fique a todo momento mexendo -, por outro há os docentes que não permitem a utilização do aparelho. Do lado dos discentes, há os alunos que não vivem mais sem dar uma “olhadinha”, como também os que não se importam tanto em passar algumas horas sem fuçar no seu celular.
As convenções e conveniências sobre o consumo da tecnologia devem ser discutidas.
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