terça-feira, 13 de setembro de 2016

O crescente número de gatos na UFMT parece não ter solução

ANA FLÁVIA
BEATRIZ ALVES

Eles estão por toda parte do campus, e mesmo quem trabalha há anos na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, não sabe informar o surgimento dessa população que já se aproxima da casa das centenas: os gatos.

Ao mesmo tempo que trazem outros ares à Universidade, também podem originar complicações em relação à higiene e na divisão dos mesmos espaços com os estudantes.

Casa deixada para os gatos
[Foto: Beatriz Alves]
Os problemas ocasionados pelo convívio indiscriminado com esses animais não são muito divulgados no campus. Dentre as doenças que esse contato pode gerar, temos: a alergia respiratória, toxoplasmose, micose de pele, doença da arranhadura de gato, esportricose, síndrome da larva migrans viceral, dentre outras doenças.

A falta de providencias por meio da Universidade só aumenta o número de risco e a quantidade de animais. De acordo com o hospital veterinário da UFMT, há apenas a iniciativa voluntária do professor Alexandre Ribeiro, da clínica cirúrgica, que em aproximadamente um ano iniciou a castração dos gatos que vivem no campus.

Porém a iniciativa, por não receber apoio algum, anda em marcha lenta, pois o abandono desses felinos é corriqueiro, e, segundo funcionaria da clínica veterinária da instituição, “ao castrar um, mais dois surgem”.
As pessoas abandonam os gatos com
alguns pertences. Neste caso, uma
almofada
[Foto: Beatriz Alves]

Para Luciete César de Arruda, profissional da limpeza no Instituto de Linguagens (IL), os gatos não trazem nenhum problema, o que atrapalha são as rações distribuídas em lugares impróprios, sem estar em um recipiente adequado, e as fezes que consequentemente ficam pelos corredores. As cadeiras do IL estão com seu estofado cheio de pelos e outros resíduos expelidos pelos gatos.

Em pesquisa feita com alunos, professores e técnicos, 100% dos entrevistados não se incomodam com a presença dos gatos na instituição. Das soluções apontadas por eles, a maior fiscalização pela universidade e a doação dos animais foram as mais citadas como solução para este problema.

Comida é jogada em lugares inapropriados
[Foto: Beatriz Alves]
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2 comentários:

  1. Ana Flávia, tenho interesse em fazer um projeto com os gatos. Sou da Ecologia e vou estimar a população. Voces poderiam fazer uma reportagem? Seria ótimo divulgar o começo do trabalho.

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