terça-feira, 30 de agosto de 2016

UFMT: reduto de caçadores de Pokémon em Cuiabá

MARIANE XAVIER
OCTÁVIO GAMA
Área externa próxima ao Museu de Paleontologia da UFMT. Esta localidade é conhecida vulgarmente 
entre os jogadores por "Cracolândia Pokémon".
[Foto: Vitor Godoy]
No dia 3 de agosto foi lançado, em todo o Brasil, o game Pokémon Go. Em Cuiabá, os locais preferidos dos jogadores são o Parque Mãe Bonifácia, localizado na avenida Miguel Sutil, e a Universidade Federal de Mato Grosso, na Avenida Fernando Corrêa.
A UFMT concentra mais de 30 Pokestops, muitos ninhos Pokémon, além de ser um ótimo espaço para batalhar e conquistar os ginásios do jogo que há no Campus.
Se você passa pela UFMT, com certeza já deve ter visto diversas pessoas jogando Pokémon Go. Celulares sempre à mão são portas para a plataforma digital do jogo. 
Andando pelos blocos da Universidade, podemos notar grupos de jogadores espalhados pelas cantinas ou acomodados na sombra de uma árvore. Mas existiria um lugar onde muitos jogadores se reúnem?
Mapa com os Pokestops e Ginásios da UFMT.
[Disponível aqui]
Na praça do Restaurante Universitário (RU), o GPS do jogo já convida os gamers que estão passando para adentrarem no bloco das Engenharias e Tecnologias (Faet). 
Aos fundos da praça da Geologia, um canto próximo ao Museu de Paleontologia é conhecido por ter aglomerados de pessoas acompanhadas de garrafinhas d’águas, algumas de pé pelo pátio, enquanto a maioria, sentada lado a lado ao redor do museu, joga Pokémon Go.
O jogador e estudante de Engenharia Civil, Anselmo Sauder, 22, comenta que já presenciou dias com mais de 60 pessoas caçando esses monstrinhos na “Cracolândia”, como ele descreve o local próximo ao museu.
Jogadores e também estudantes se reúnem no Centro Acadêmico
  de Engenharia Civil
[Foto: Mariane Xavier]
O que atrai estudantes do outro lado da universidade e pessoas de fora para jogar na Faet é a grande concentração de jogadores e Pokestops no local, dois fatores que trazem benefícios à comunidade de treinadores Pokémon. Afinal, quanto mais treinadores e Lure, maiores são as chances dos pokémons aparecerem.
As caçadas e aparições de pokémon, dados como raros ou de interesse dos jogadores, já fizeram alguns destes desviarem de seus caminhos ou alterarem a rotina para conseguirem avançar no jogo. Anselmo conta que, por pouco, não perdeu seu almoço porque “precisava dar passadinha no zoológico antes”. Ou o caso de Milena Alencar, 22, estudante de Arquitetura na UFMT, que já fez algumas paradas no trânsito em seu trajeto normal para capturar um monstrinho novo.
Milena Alencar também aderiu à mania
[Foto: Octávio Gama]
Milena Alencar e Vitor Godoy, colegas de curso, contam que Pokémon Go mudou o movimento do bloco que estudam, no caso, a Faet. Com o aglomerado de jogadores, mais pessoas começaram a frequentar o local. Isso chamou atenção, e começaram também a ocorrer relatos de assaltos pelo Campus.
Os estudantes acreditam que, nas últimas semanas, a segurança do Campus aparentemente foi reforçada, pois os vigilantes passaram a circular com maior frequência pela Faet. Observaram também que as luzes próximas ao almoxarifado, onde os jogadores se acomodam, passaram a ser acesas.

Saiba mais:
É possível encontrar mapas das cidades onde se localizam os pontos. Para encontrar o Mapa de Pokémon Go de Cuiabá, acesse o link: www.mapapokemongo.com/pokestops/cuiaba
No Facebook, há grupos e comunidades que reúnem os fãs, como a página Pokémon Go Cuiabá, que tem mais de 700 curtidas. Lá são compartilhadas ideias, informações e curiosidades entre os jogadores. 

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