ANA FLÁVIA
BEATRIZ ALVES
Eles estão por toda parte do campus, e mesmo quem trabalha há anos na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, não sabe informar o surgimento dessa população que já se aproxima da casa das centenas: os gatos.
BEATRIZ ALVES
Eles estão por toda parte do campus, e mesmo quem trabalha há anos na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, não sabe informar o surgimento dessa população que já se aproxima da casa das centenas: os gatos.
Ao mesmo tempo que trazem outros ares à Universidade, também podem originar complicações em relação à higiene e na divisão dos mesmos espaços com os estudantes.
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Casa deixada para os gatos [Foto: Beatriz Alves] |
Os
problemas ocasionados pelo convívio indiscriminado com esses animais não são
muito divulgados no campus. Dentre as doenças que esse contato pode gerar, temos: a alergia respiratória, toxoplasmose, micose de pele, doença da
arranhadura de gato, esportricose, síndrome da larva migrans viceral, dentre outras doenças.
A falta de providencias por meio da Universidade só aumenta o número de risco e a quantidade de animais. De acordo com o hospital veterinário da UFMT, há apenas a iniciativa voluntária do professor Alexandre Ribeiro, da clínica cirúrgica, que em aproximadamente um ano iniciou a castração dos gatos que vivem no campus.
Porém a iniciativa, por não receber apoio algum, anda em marcha lenta, pois o abandono desses felinos é corriqueiro, e, segundo funcionaria da clínica veterinária da instituição, “ao castrar um, mais dois surgem”.
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As pessoas abandonam os gatos com alguns pertences. Neste caso, uma almofada [Foto: Beatriz Alves] |
Para Luciete César de Arruda, profissional da limpeza no Instituto de Linguagens (IL), os gatos não trazem nenhum problema, o que atrapalha são as rações distribuídas em lugares impróprios, sem estar em um recipiente adequado, e as fezes que consequentemente ficam pelos corredores. As cadeiras do IL estão com seu estofado cheio de pelos e outros resíduos expelidos pelos gatos.
Em pesquisa feita com alunos, professores e técnicos, 100% dos entrevistados não se incomodam com a presença dos gatos na instituição. Das soluções apontadas por eles, a maior fiscalização pela universidade e a doação dos animais foram as mais citadas como solução para este problema.
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Comida é jogada em lugares inapropriados [Foto: Beatriz Alves] |
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Ana Flávia, tenho interesse em fazer um projeto com os gatos. Sou da Ecologia e vou estimar a população. Voces poderiam fazer uma reportagem? Seria ótimo divulgar o começo do trabalho.
ResponderExcluirmeu email. julianabonanomi@gmail.com
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