MARIANE XAVIER
OCTÁVIO GAMA
OCTÁVIO GAMA
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Área externa próxima ao Museu de Paleontologia da UFMT. Esta localidade é conhecida vulgarmente entre os jogadores por "Cracolândia Pokémon". [Foto: Vitor Godoy] |
No
dia 3 de agosto foi lançado, em todo o Brasil, o game Pokémon Go. Em
Cuiabá, os locais preferidos dos jogadores são o Parque Mãe Bonifácia,
localizado na avenida Miguel Sutil, e a Universidade Federal de Mato Grosso, na Avenida Fernando Corrêa.
A
UFMT concentra mais de 30 Pokestops, muitos ninhos Pokémon, além de ser um ótimo
espaço para batalhar e conquistar os ginásios do jogo que há no Campus.
Se
você passa pela UFMT, com certeza já deve ter visto diversas pessoas jogando Pokémon
Go. Celulares sempre à mão são portas para a plataforma digital do jogo.
Andando
pelos blocos da Universidade, podemos notar grupos de jogadores espalhados pelas
cantinas ou acomodados na sombra de uma árvore. Mas existiria um lugar onde
muitos jogadores se reúnem?
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Mapa com os Pokestops e Ginásios da UFMT. [Disponível aqui] |
Na
praça do Restaurante Universitário (RU), o GPS do jogo já convida os gamers que estão passando para adentrarem
no bloco das Engenharias e Tecnologias (Faet).
Aos fundos da praça da Geologia,
um canto próximo ao Museu de Paleontologia é conhecido por ter aglomerados de
pessoas acompanhadas de garrafinhas d’águas, algumas de pé pelo pátio, enquanto
a maioria, sentada lado a lado ao redor do museu, joga Pokémon Go.
O
jogador e estudante de Engenharia Civil, Anselmo Sauder, 22, comenta que já presenciou dias com mais de 60 pessoas caçando esses monstrinhos na
“Cracolândia”, como ele descreve o local próximo ao museu.
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Jogadores e também estudantes se reúnem no Centro Acadêmico de Engenharia Civil [Foto: Mariane Xavier] |
O
que atrai estudantes do outro lado da universidade e pessoas de fora para jogar
na Faet é a grande concentração de jogadores e Pokestops no local, dois fatores
que trazem benefícios à comunidade de treinadores Pokémon. Afinal, quanto mais
treinadores e Lure, maiores são as chances dos pokémons aparecerem.
As
caçadas e aparições de pokémon, dados como raros ou de interesse dos jogadores, já fizeram alguns destes desviarem de seus caminhos ou alterarem a rotina para
conseguirem avançar no jogo. Anselmo conta que, por pouco, não perdeu seu almoço
porque “precisava dar passadinha no zoológico antes”. Ou o caso de Milena
Alencar, 22, estudante de Arquitetura na UFMT, que já fez algumas
paradas no trânsito em seu trajeto normal para capturar um monstrinho novo.
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Milena Alencar também aderiu à mania [Foto: Octávio Gama] |
Milena
Alencar e Vitor Godoy, colegas de curso, contam que Pokémon Go mudou o
movimento do bloco que estudam, no caso, a Faet. Com o aglomerado de jogadores,
mais pessoas começaram a frequentar o local. Isso chamou atenção, e começaram
também a ocorrer relatos de assaltos pelo Campus.
Os
estudantes acreditam que, nas últimas semanas, a segurança do Campus aparentemente
foi reforçada, pois os vigilantes passaram a circular com maior frequência pela Faet. Observaram também que as luzes próximas ao almoxarifado, onde os
jogadores se acomodam, passaram a ser acesas.
Saiba mais:
É
possível encontrar mapas das cidades onde se localizam os pontos. Para encontrar o Mapa de Pokémon
Go de Cuiabá, acesse o link: www.mapapokemongo.com/pokestops/cuiaba
No
Facebook, há grupos e comunidades que reúnem os fãs, como a página Pokémon Go Cuiabá, que tem mais de 700 curtidas. Lá são
compartilhadas ideias, informações e curiosidades entre os jogadores.
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