ANA FLÁVIA ALBUQUERQUE
BEATRIZ ALVES
A falta de estrutura na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) prejudica a acessibilidade dos alunos e
aumenta os riscos de acidentes. Portas são amarradas por barbantes ou fechadas por pedaços de madeira. A estrutura antiga também faz com que a água retorne de alguns ralos do Instituto de Linguagens (IL).
A UFMT possui entradas de
cadeirantes e elevador no Instituto de Educação (IE) e IL que ficam trancados
com cadeados, tendo quatro rampas que ligam os três andares
dos Institutos. IL e IE são dos blocos da Universidade que possuem melhor
acessibilidade.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 1/4 da população brasileira tem necessidades especiais, contabilizando 45,6 milhões de pessoas nessa situação. O Instituto Brasileiro dos Direitos
da Pessoa com Deficiência (IBDD) realizou pesquisa em 2010, na qual 77% da população
com necessidades especiais se sentem privados do direito de ir e vir pela falta
de acessibilidade.
Na UFMT não é diferente. A estudante Karina Cabral diz que em seus cinco anos na faculdade nunca viu o elevador de
seu bloco aberto. Sobre a abertura do portão para pessoas com necessidades
especiais, a aluna Joana Ferreira diz que o cadeado está sempre lá, e só é
aberto quando o guarda do Instituto é chamado por outro estudante.
Galeria de fotos: Dependências da UFMT (Fotos: Ana Flávia e Beatriz Alves)
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O segurança Durval
Peixoto afirma que os portões são trancados por questões de
segurança e que para a entrada de cadeirantes é necessário
que os estudantes o contactem para que o portão seja aberto. Há 40 anos na instituição, Durval
reclama sobre a quantidade de lugares que apenas um guarda deve cobrir. No
caso dele, é um Instituto com quatro entradas e três andares.
Saiba Mais:
http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/05/deficientes-reclamam-de-falta-de-acessibilidade-em-cidades-de-goias.html
http://www.deficienteciente.com.br/tag/censo-ibge
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2010/12/no-brasil-77-dos-portadores-de-necessidades-especiais-se-sentem-desrespeitados-3141721.html
https://www.youtube.com/watch?v=bvE2zVFhgUk
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