BEATRIZ DOS SANTOS
A
pesquisa científica, mesmo em menor número, está também presente nas
universidades. No Brasil, entretanto, só a vimos, geralmente, em universidades públicas.
Para
os alunos que participam desses grupos, é nítido o crescimento pessoal, intelectual
e de proximidade com a área em que irão se profissionalizar. O mercado de
trabalho está exigindo cada vez mais do profissional que não basta ter apenas conhecimentos teóricos. Ele deve ter também a realização de uma
prática que busca a produção de novas ideais e conhecimentos.
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(Foto:Beatriz Alves) |
Na
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) há vários grupos de pesquisas. Na
Faculdade de Comunicação em Artes (FCA), o que mais possui alunos da graduação
em suas produções é o grupo que trabalha a interface da escola com a
comunicação, o Educomunicação. Monique Flogliatto, aluna do 5º semestre de
Jornalismo, está no grupo há dois anos e afirma que a experiência da pesquisa só
lhe trouxe ganhos, não só por envolvê-la com a teoria e a prática, como
proporciona participar de eventos importantes como o Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) 2016. “Além
disso, no projeto conhecemos mais coisas do que vemos nas disciplinas do curso”.
Bárbara
Muller de Paula, estudante do 7º semestre, participa do grupo de pesquisa há três anos e, para ela, estar nele proporciona ao aluno a chance de aprofundar sua convivência com sua futura área
de atuação, de forma diferenciada . “Participar do Intercom foi uma dessas oportunidades, pois nele convivi com outros pesquisadores. Nos eventos de pesquisas, você acaba conhecendo estudos que
mostram que, ao contrário do que muitos afirmam, o curso de Jornalismo não
morreu. Ele, como as outras áreas da Comunicação, está com altas produções, que só
somam o crescimento dos estudos da área”.
Segundo
o professor Benedito Dielcio Moreira, coordenador do projeto Educomunicação, o grupo de estudos iniciou-se
em 2011 e a cada ano ele se renova, mas segue uma sequência. Atualmente há cinco
professores, 22 alunos da graduação e quatro da pós-graduação, que concentram seus trabalhos de pesquisas em 10 escolas, entre a zona
rural e urbana. O projeto já trabalhou também em comunidades do Pantanal, Nossa Senhora do Livramento e no bairro Canjica, em Cuiabá. O projeto também desenvolve uma plataforma, que possui o site no modelo WIKI e um
aplicativo responsável por enviar o conteúdo
das produções para o site.
Mesmo havendo grupos com pesquisas interessantes como este, vale ressaltar que o Brasil, de acordo com site do Senado, só está acima de países como México e Argentina, ficando muito distante de China e Coréia do Sul, por exemplo, que lideram o ranking.
Mesmo havendo grupos com pesquisas interessantes como este, vale ressaltar que o Brasil, de acordo com site do Senado, só está acima de países como México e Argentina, ficando muito distante de China e Coréia do Sul, por exemplo, que lideram o ranking.
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