ANA ALBUQUERQUE
BEATRIZ ALVES
BEATRIZ ALVES
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Bebedouro com torneiras quebradas, e coletador de água serve de apoio para os gatos lamberem as torneiras (Foto: Beatriz Alves) |
Além do espaço compartilhado entre estudantes e gatos, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
apresenta outro problema, que é a qualidade da água fornecida aos alunos, técnicos
e docentes.
A aluna Jessica
Carneiro, do 4º semestre de Radialismo, diz ter sido contaminada pela água
fornecida pelos bebedouros da UFMT. Segundo a estudante, logo no primeiro
semestre ela foi diagnosticada com cisto de parasita, devido à água contaminada da Universidade.
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(Foto: Ana Albuquerque) |
O serviço de manutenção dos bebedouros da UFMT também deixa a desejar. Segundo Julieth Sousa, chefe de secretaria
da Faculdade de Comunicação e Artes (FCA) e responsável pelos reparos dos
bebedouros, no último dia 6 foi encaminhado à Prefeitura do campus um pedido de limpeza,
conserto de vazamento e a troca de duas torneiras, porém ainda sem retorno.
O engenheiro sanitário
Marcio Braga diz que a periodicidade da manutenção deveria ser de, no máximo, três
meses e que já foram encontrados na água coliformes fecais. Segundo
Braga, a presença dos gatos potencializa o perigo, já que transmitem a toxoplasmose e são vistos lambendo as torneiras dos bebedouros.
A aluna Juliana
Kobayashi está há quase três anos na instituição e não consome a água do
local por prevenção a sua saúde.
Já Otávio Gama, mesmo
sabendo sobre os rumores a respeito da água, consome o líquido sem ressalvas.
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