Movimento feminista cresce dentro da universidade
KARINA CABRAL
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Pichação anônima na UFMT |
Nos últimos anos, o
movimento feminista ganhou um espaço cada vez maior na sociedade. O
assunto se popularizou graças às discussões em redes sociais, e hoje em dia é
possível encontrar coletivos feministas em qualquer cidade, o que não acontecia
com tanta facilidade antes.
O feminismo busca,
em essência, direitos iguais entre gêneros através do empoderamento feminino e
da libertação dos valores patriarcais. Os preconceitos acerca do tema, que
ainda são muitos, têm diminuído com a propagação do movimento na internet, em coletivos
presenciais, na televisão e em outros segmentos midiáticos.
Um dos lugares
onde mais se tem espaço para discussões sobre feminismo – além de outros temas
sociais – é a universidade. A estudante Bianca Fujimori, que cursa Jornalismo e
se considera feminista, conheceu o movimento há três anos e vê avanços
significativos em relação ao tema. “A popularização do termo ‘feminista’ mostra
uma mudança nos comportamentos da sociedade, e isso é importante para a
libertação das mulheres tanto sexualmente, quanto socialmente”, ela diz.
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Bianca Fujimori, 20 |
Na UFMT, um
coletivo feminista foi criado no início do ano com o intuito de promover
estudos sistematizados sobre o feminismo, denunciar abusos que ocorrem na
universidade, buscar conquistas em espaços públicos e privados, além de
construir um laço de solidariedade entre mulheres. “O coletivo surgiu primeiro
pela necessidade das mulheres da universidade de se organizarem contra a
opressão, de se protegerem e cobrarem coisas e medidas da universidade.
Juntando a necessidade com a demanda de superação da opressão da mulher e da
libertação do patriarcado, surgiu o coletivo”, conta Viviane Motta, estudante de
Ciências Sociais e uma das participantes do coletivo.
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Pichação anônima na UFMT |
Com reuniões
semanais e aberto também para pessoas de fora da universidade, o grupo agrega
mulheres de diferentes correntes feministas, o que não tem sido visto como um
problema pelas participantes. “Mesmo com algumas divergências ideológicas,
temos lutas em comum que nos unem”, diz Viviane. Elas ainda explica com mais detalhes o movimento existente na UFMT:
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