FERNANDO PRADO
ISABELA MEYER
NAIARA LEONOR
ISABELA MEYER
NAIARA LEONOR
Os alunos que iniciam um curso de audiovisual, como o de Rádio e TV, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), chegam com o sonho de “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”. Para auxiliar a realização desse sonho, o Cineclube Coxiponés estimula a participação dos alunos em projetos que envolvem a criação e produção de produtos audiovisuais, além de disponibilizar um espaço de discussão sobre o tema e um acervo para pesquisa.
Muitos estudantes de Rádio e TV perdem o interesse e desanimam durante o tronco comum com as disciplinas teóricas. A ansiedade em colocar a mão na massa pode ser saciada participando de projetos, como o Cineclube Coxiponés.
Em funcionamento desde 1977, o Cineclube
Coxiponés, projeto de extensão vinculado à
Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (PROCEV) da UFMT, é um dos mais
antigos do país e uma das principais propostas dessa natureza que disponibiliza
bolsas para os alunos de Rádio e TV da UFMT.
O supervisor do Cineclube e professor da
UFMT, Moacir Francisco Barros, informa que atualmente o Coxiponés desenvolve o
programa “Cinematografando”, que há quatro anos estimula todas as fases de trabalho
do cinema, visando fortalecer a cadeia de produção audiovisual mato-grossense.
Dentro do programa “Cinematografando”, o
professor Moacir explica que há quatro projetos em desenvolvimento, sendo que os alunos de Rádio e TV podem participar dos três primeiros: Sessão Coxiponés,
Digitalização do Acervo, Mostra de Audiovisual Universitário América Latina
UFMT e o Cineaula.
Veja a opinião de três estudantes do curso sobre o projeto:
Veja a opinião de três estudantes do curso sobre o projeto:
O Sessão Coxiponés propõe que a
comunidade interna da UFMT selecione ciclos de filmes que se relacionem a um
tema de escolha do proponente para exibição à comunidade interna e externa. De
acordo com edital, deve-se indicar de quatro a oito filmes por tema e participante. As
sessões são às terças e quintas. As inscrições estão abertas até 30 de
junho, e a curadoria do Cineclube já selecionou três ciclos: Juventude Transviada,
que está em exibição; Cinema de Horror e Cinema Expressionista.
O Cineclube também é um centro de referência no quesito acervo audiovisual de Mato Grosso, e para modernizar e manter essa biblioteca cinematográfica é realizada digitalização dos filmes. A consulta ao acervo é aberta às comunidades interna e externa, mas deve ser feita no local que disponibiliza um espaço para tal. O Cineclube também fornece cópia do material, caso o visitante queira. Professores que queiram utilizar o espaço para uma aula com filme, o projeto também abre suas portas para. Para isso, basta agendar um horário.

Atualmente
o Coxiponés dispões de apenas um bolsista vinculado ao Programa de Bolsas de
Extensão (PBEXT), o aluno do 4º semestre de Rádio e TV, Rafael Irineu. Porém, o
professor Moacir não descarta a possibilidade de aumentar esse número para
auxiliar na Mostra, já que o evento foi contemplado por edital do Banco da
Amazônia e possui R$60 mil para desenvolvê-la.
O
número de bolsista já foi maior. No início do “Cinematografando” havia 13
alunos envolvidos, pois o programa tinha sido contemplado por edital também.
Com o fim da verba, que durou dois anos, o número de estudantes foi reduzido.
Atualmente, o Cineclube Coxiponés busca outros editais para continuar fomentando
o desenvolvimento, divulgação e discussão audiovisual no Estado, agregando cada
vez mais alunos do curso de Rádio e TV da UFMT em seus projetos.



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